Como ‘vaes’ você?

Ava, film a touch of venus, 1948

Uma saudade imensa, uma falta sem tamanho.
Vim, hoje, porque acho que sempre temos um encontro aqui, às sextas-feiras.
Ainda não posso ficar por muito tempo, tenho um prazo a cumprir. Acho, porém, que logo após o dia 20, ou antes até, volto pra este lugar que é sina,  é  fado, na ausência é que a gente vê.
Queria agradecer a todos, todos que vêm aqui, a todos que escreveram no post abaixo, nos demais posts, a quem irei respondendo aos poucos. E também, aos que me têm escrito em particular, que me têm emprestado uma força de que não suspeito em mim.
Logo, logo, as coisas se arranjam, as doenças curam-se, os problemas resolvem-se, enfim… o que pode o real contra a imagem, não é? Quem há de não concordar com isso? Com a força da representação?

Eu quero deixar um ou dois presentinhos pra vocês, além da Ava Gardner, naturalmente, de quem estou lendo uma autobiografia bem malcriada. Ava-My Sory– de Ava Gardner e seus três maridos. Uma nota: O filme A Touch of Venus é aquela coisa, ou seja não é grande coisa, mas ela está linda e seu partner é um dos atores que eu mais amo: Robert Walker, vocês conhecem, não é? Se não, conheçam. He’s something special.

1– Este aqui, naquele conhecido efeito morphing, uma beleza, só não concordando com a presença, sem nenhuma congeniality, da Bullock.
Já é meio antigo (meio? bondade!) mas sempre vale a pena ver a Tipi Hedren. Ou não é?

Women in Film.

2– Este aqui, também meio velhinho, muita gente conhece, mas é para as horas de navegação ou pesquisa com rádio na web.
É nosso e é muito interessante.

Canal FunarteVejam e ao navegar confiram em Imagens—> Entrevistas e —>Serviços.

Me digam o que acharam do Paulo Autran e da Tonia Carrero, esplendorosos, novos, majestosos, lindos.
Ao alcance dos olhos.

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Bem, crianças, ainda estou com pouco fôlego, vou indo, mas antes deixem que eu diga que Deus existe, e  ele e a Tereza gostam de mim.
Obrigada, amiga, adorei, a-do-ro e vou adorar sempre a Marilyn. E que russos, hein?:-)

Me aguardem pra antes do Oscar©, que é quando minha porção maior  da minha  légèreté aflora que é uma beleza. Salve, salve!

=-=-=
(*) Como vaes você? (vocês viram isso aqui?:-)

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O suplício e a sedução dos corsets, high heels e outras artes:-) – Updated 2

Mesmo não sendo expert no assunto, mas adorando sapatos, saltos, tanto quanto um bom tênis hohoho, sempre me perguntei porque a gente vira Maria Antonieta e perde a cabeça por um sapato  de salto alto Luís XV (pelo menos era sssim  que chamavam) . Alguém lembra os tais saltos Czarina?  Eu lembro e invejava.  
Sempre tive adoração por sapatos que mostrassem meus pés. Inocentemente, é claro.  e tenho muitas vivências (inocente, claro den ovo,  a respeito de sapatos. Número lindo, não é Regina ?;-))))
Pois  bem, até que agora, hora de não me sentir mais uma borralheira, por causa da asma, da gripe,  da gargantite e da virose, (CRUZESSS!)  resolvi – como é meu estilo, nas más horas pensar em coisas boassss.
E assim, decidi  interrogar, a gentil senhorita e o distinto cavalheiro por que o Ferragamo e agora, o Manolo mexem tanto com a nossa e a vossa cabeça;-)))). E importunar meus amigos mais queridos.
Vejam o resultado:
Bem… eu penso que uma  bonita bolsa, de grife importante, satisfaz o senso de estilo e alimenta a auto-imagem social, já os sapatos fazem tudo isso e ainda agem numa área muito mais sensível: a do erotismo. Belos sapatos aumentam o potencial de sedução, e não é preciso ser nenhum podólatra para entender por que o fetichismo em torno dos pés tem um capítulo especial na história do comportamento erótico.
Sabem  o filósofo amigo meu, mencionado láááá no outro post, lembram?  Pois é ele que pontifica:  “ao forçar para cima o arco do pé, um par de saltos altos transforma o corpo, obrigando a mulher a empinar seios e bumbum, além de harmonizar o perfil da perna  alinhando-a desde o alto da coxa até o tornozelo e ressaltando a  er…canela (canela???!!!! e se usa essa palavra .. canela, aplicada a uma mulher elegante…não sei não, o que vocês acham?)  ou seja a musculatura da coxa e da panturrilha”. 
Como resultado,  um andar ondulante, que será entendido pelos que gostam de dominar como uma oferta e pelos que gostam de ser dominados como uma ordem. 
Aí reside, justamente, o fascínio e o mistério dos high heels.
In my  so so humble opiniaum;-), impossível falar do sapato sem falar no outro  principal símbolo dos sacrifícios estéticos: o * espartilho*.  Estive vendo  sites especializados, vi peças de colecionadores, réplicas, anúncios de época e estudos sobre seus efeitos nas vértebras das mocinhas de então,  colocados lado a lado.  Talvez até  o insuspeito árbitro da *real* elegância feminina – o querido Amigo Réprobo, possa mostrar mais.  Seja como  for, de tudo o que vi e vejo, o  resultado é sempre  aflitivo e encantador, ao mesmo tempo.
Voltando aos sapatos, quanto mais alto o salto, maior a obsessão. Tão profundo é esse mistério que às vezes nem precisa  existir o sapato.
Basta a sugestão, como se pode ver  nas fotos. (Olhem o tango).
Tesouro muitas vezes enterrado no closet feminino. Disposto apenas ao olhar reservado e compartilhado entre eleitos.
Ah os sofrimentos estéticos!  … ah! as  artimanhas da sedução e os sacrifícios cometidos em busca de seduzir ou ser seduzido. Na  moda, nas artes plásticas, cinema, objetos e publicidade, um interessante e questionador esboço de comportamento feminino.  Mas seria só feminino?
Vocês é que sabem. Eu sou pequenininha e não entendo nada.
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Neste site – vi muitos e talvez melhores –  mas este, especialmente,  tem uma história, ou seja apresenta os corsets, (aaaah! sim, corsets, corselets, são espartilhos como todos sabem) e eles apresentam assim: desde os 1800 (os anos jacksonianos e vitorianos,) os antes das guerras, até os nossos dias.
Daqui se passam para muitos outros, mas dá para iniciar.
Corsets Trough Time

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Bem, have fun, enjoy , I hope.
Agora estou mergulhado no livro da escritora, poeta e jornalista  Ana VidalContos do Sul” e há muito não lia contos tão bem-feitos, tão bem construídos, imbricados em sólida literatura da qual é herdeira e já tão sua, e que me fazem lembrar Mario de Andrade, pelo humor à sorrelfa e a construção literária, onde a vida pulsa… Ai: “Não sirvas a quem já serviu…, não peças a quem já pediu”. Que delicia! . Flaubert dizia de Bouvard e Pécuchet que isso era realmente o Zeitgeist.

Fiquem bem.
Paratodos e para a Ana:
Diane Krall:  Temptation (I adore it)

Annie Lennox, a magnífica – Talk to me like lovers do .

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Per favore, não saiam daqui sem ir lá no árbitro da elegância dos pés femininos. Não, não é o escritor Alex Castro, “O” Libertino Radical, de livro novo,  que também entende profundamente do assunto.  Trata-se do nosso Amigo, o Réprobo,  especialista em parcialismos;-),  o nosso Réprobo das Afinidades Efectivas. Sumidade!
E prometo que este é o último post sobre este assunto tão ‘caro’, não é Saramar?. Aliás. acho que isso de sapatos é ruim pras nossas bolsas;-) (OK, foi mal)

AGORA ACHTUNG; Espartilhos (corsets, corselets) não são só instrumento de suplício, parece que há muit(o/a)s adeptos dessa bela peça do vestuário que o usam mais por prazer, mais por apimentada elegância, propriamente, se é que me faço entender;-)))
Vejam este site´- cliquem em português

MADAME SHER!

Por favor, em todas as fotos de slideshows e em alguns links (enlaces) passem o mouse, OK?

Volto depois pra responder tu-di-nho!, Viu,, Ju, querida altona:-)
Ah! se alguém tiver aquela foto da Scarlett O’Hara, no início de GWTW (…E o vento levou.)  com a Babá apertando e sufocando a coitada com um lindo espartilho, me manda por favor? Manda… ? Ah Obrigada,  que lindas e lindos vocês são.

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Ahá! vejam só, não percam o post da querida Marília sobre o descobrimento do…bem vão lá e vejam por vocês mesmos.  Quem diria, ó querido Réprobo:-) afinal tem origem … real, realíssima;_)

Essa menina é ótima e o blog dela é um dos meus favoritos:-)