Uma saudade imensa, uma falta sem tamanho.
Vim, hoje, porque acho que sempre temos um encontro aqui, às sextas-feiras.
Ainda não posso ficar por muito tempo, tenho um prazo a cumprir. Acho, porém, que logo após o dia 20, ou antes até, volto pra este lugar que é sina, é fado, na ausência é que a gente vê.
Queria agradecer a todos, todos que vêm aqui, a todos que escreveram no post abaixo, nos demais posts, a quem irei respondendo aos poucos. E também, aos que me têm escrito em particular, que me têm emprestado uma força de que não suspeito em mim.
Logo, logo, as coisas se arranjam, as doenças curam-se, os problemas resolvem-se, enfim… o que pode o real contra a imagem, não é? Quem há de não concordar com isso? Com a força da representação?
Eu quero deixar um ou dois presentinhos pra vocês, além da Ava Gardner, naturalmente, de quem estou lendo uma autobiografia bem malcriada. Ava-My Sory– de Ava Gardner e seus três maridos. Uma nota: O filme A Touch of Venus é aquela coisa, ou seja não é grande coisa, mas ela está linda e seu partner é um dos atores que eu mais amo: Robert Walker, vocês conhecem, não é? Se não, conheçam. He’s something special.
1– Este aqui, naquele conhecido efeito morphing, uma beleza, só não concordando com a presença, sem nenhuma congeniality, da Bullock.
Já é meio antigo (meio? bondade!) mas sempre vale a pena ver a Tipi Hedren. Ou não é?
2– Este aqui, também meio velhinho, muita gente conhece, mas é para as horas de navegação ou pesquisa com rádio na web.
É nosso e é muito interessante.
Me digam o que acharam do Paulo Autran e da Tonia Carrero, esplendorosos, novos, majestosos, lindos.
Ao alcance dos olhos.
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Bem, crianças, ainda estou com pouco fôlego, vou indo, mas antes deixem que eu diga que Deus existe, e ele e a Tereza gostam de mim.
Obrigada, amiga, adorei, a-do-ro e vou adorar sempre a Marilyn. E que russos, hein?:-)
Mesmo não sendo expert no assunto, mas adorando sapatos, saltos, tanto quanto um bom tênis hohoho, sempre me perguntei porque a gente vira Maria Antonieta e perde a cabeça por um sapato de salto alto Luís XV (pelo menos era sssim que chamavam) . Alguém lembra os tais saltos Czarina? Eu lembro e invejava.
Sempre tive adoração por sapatos que mostrassem meus pés. Inocentemente, é claro. e tenho muitas vivências (inocente, claro den ovo, a respeito de sapatos. Número lindo, não é Regina ?;-))))
Pois bem, até que agora, hora de não me sentir mais uma borralheira, por causa da asma, da gripe, da gargantite e da virose, (CRUZESSS!) resolvi – como é meu estilo, nas más horas pensar em coisas boassss.
E assim, decidi interrogar, a gentil senhorita e o distinto cavalheiro por que o Ferragamo e agora, o Manolo mexem tanto com a nossa e a vossa cabeça;-)))). E importunar meus amigos mais queridos.
Vejam o resultado:
Bem… eu penso que uma bonita bolsa, de grife importante, satisfaz o senso de estilo e alimenta a auto-imagem social, já os sapatos fazem tudo isso e ainda agem numa área muito mais sensível: a do erotismo. Belos sapatos aumentam o potencial de sedução, e não é preciso ser nenhum podólatra para entender por que o fetichismo em torno dos pés tem um capítulo especial na história do comportamento erótico.
Sabem o filósofo amigo meu, mencionado láááá no outro post, lembram? Pois é ele que pontifica: “ao forçar para cima o arco do pé, um par de saltos altos transforma o corpo, obrigando a mulher a empinar seios e bumbum, além de harmonizar o perfil da perna alinhando-a desde o alto da coxa até o tornozelo e ressaltando a er…canela (canela???!!!! e se usa essa palavra .. canela, aplicada a uma mulher elegante…não sei não, o que vocês acham?) ou seja a musculatura da coxa e da panturrilha”.
Como resultado, um andar ondulante, que será entendido pelos que gostam de dominar como uma oferta e pelos que gostam de ser dominados como uma ordem.
Aí reside, justamente, o fascínio e o mistério dos high heels.
In my so so humble opiniaum;-), impossível falar do sapato sem falar no outro principal símbolo dos sacrifícios estéticos: o * espartilho*. Estive vendo sites especializados, vi peças de colecionadores, réplicas, anúncios de época e estudos sobre seus efeitos nas vértebras das mocinhas de então, colocados lado a lado. Talvez até o insuspeito árbitro da *real* elegância feminina –o querido Amigo Réprobo, possa mostrar mais. Seja como for, de tudo o que vi e vejo, o resultado é sempre aflitivo e encantador, ao mesmo tempo.
Voltando aos sapatos, quanto mais alto o salto, maior a obsessão. Tão profundo é esse mistério que às vezes nem precisa existir o sapato.
Basta a sugestão, como se pode ver nas fotos. (Olhem o tango).
Tesouro muitas vezes enterrado no closet feminino. Disposto apenas ao olhar reservado e compartilhado entre eleitos.
Ah os sofrimentos estéticos! … ah! as artimanhas da sedução e os sacrifícios cometidos em busca de seduzir ou ser seduzido. Na moda, nas artes plásticas, cinema, objetos e publicidade, um interessante e questionador esboço de comportamento feminino. Mas seria só feminino?
Vocês é que sabem. Eu sou pequenininha e não entendo nada.
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Neste site – vi muitos e talvez melhores – mas este, especialmente, tem uma história, ou seja apresenta os corsets, (aaaah! sim, corsets, corselets, são espartilhos como todos sabem) e eles apresentam assim: desde os 1800 (os anos jacksonianos e vitorianos,) os antes das guerras, até os nossos dias.
Daqui se passam para muitos outros, mas dá para iniciar. Corsets Trough Time
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Bem, have fun, enjoy , I hope.
Agora estou mergulhado no livro da escritora, poeta e jornalista Ana Vidal “Contos do Sul” e há muito não lia contos tão bem-feitos, tão bem construídos, imbricados em sólida literatura da qual é herdeira e já tão sua, e que me fazem lembrar Mario de Andrade, pelo humor à sorrelfa e a construção literária, onde a vida pulsa… Ai: “Não sirvas a quem já serviu…, não peças a quem já pediu”. Que delicia! . Flaubert dizia de Bouvard e Pécuchet que isso era realmente o Zeitgeist.
Fiquem bem.
Paratodos e para a Ana: Diane Krall: Temptation (I adore it)
Annie Lennox, a magnífica – Talk to me like lovers do .
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Per favore, não saiam daqui sem ir lá no árbitro da elegância dos pés femininos. Não, não é o escritor Alex Castro, “O” Libertino Radical, de livro novo, que também entende profundamente do assunto. Trata-se do nossoAmigo, o Réprobo, especialista em parcialismos;-), o nosso Réprobo das Afinidades Efectivas. Sumidade!
E prometo que este é o último post sobre este assunto tão ‘caro’, não é Saramar?. Aliás. acho que isso de sapatos é ruim pras nossas bolsas;-) (OK, foi mal)
AGORA ACHTUNG; Espartilhos (corsets, corselets) não são só instrumento de suplício, parece que há muit(o/a)s adeptos dessa bela peça do vestuário que o usam mais por prazer, mais por apimentada elegância, propriamente, se é que me faço entender;-)))
Vejam este site´- cliquem em português
Por favor, em todas as fotos de slideshows e em alguns links (enlaces) passem o mouse, OK?
Volto depois pra responder tu-di-nho!, Viu,, Ju, querida altona:-)
Ah! se alguém tiver aquela foto da Scarlett O’Hara, no início de GWTW (…E o vento levou.) com a Babá apertando e sufocando a coitada com um lindo espartilho, me manda por favor? Manda… ? Ah Obrigada, que lindas e lindos vocês são.
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Ahá! vejam só, não percam o post da querida Marília sobre o descobrimento do…bem vão lá e vejam por vocês mesmos. Quem diria, ó querido Réprobo:-) afinal tem origem … real, realíssima;_)
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