GRAMATOLOGIA; Livro de Artista; livro-objeto; e, incidentalmente, elogios críticos

amir_britto_cador

Este é um post in progress, como quase todos os que faço. Sei exatamente o que quero fazer, mas também sei que envolve muita coisa por acréscimo, que pode ou deve ser dita ou não: como a questão de vivermos numa sociedade em que as pessoas lidamos mal ou *NÃO* sabemos ser elogiadas. Em conversas com amigos, professores, críticos ou não, chego mesmo a dizer que ao receber uma “constatação elogiosa” sentimo-nos como desnudadas, expostas ao frio. O insulto parece ser muito mais bem recebido ou pelo menos recebido de modo menos desconfortável do que *a enunciação de algo agradável* a respeito da criação, obra ou objeto da autoria de alguém. E é fácil explicar isso: ao insulto sabemos como revidar. Ou falando ou desqualificando quem fala. Paradoxalmente – e aí reside o melhor da reflexão – esta mesma sociedade é aquela que não aceita críticas. Nem poucos encômios. Modéstia é coisa que não existe a não ser expressa verbamente ou por escrito;-) Não nos satifazemos em ser *regular*, queremos ser para além de ótimos e sempre maravilhosos, vocês não acham? Eu já perdi amigos por dizer, apontar, de forma discreta, erros gramaticais, ortográficos ou sintáticos cometidos – o que não é desdouro para ninguém, nossa língua é dificílima e sobretudo complicada ou seja, não é simples (nem acredito que qualquer outra o seja) e duvido que alguém escreva o português sem dúvidas;-). Particularmente, meu texto é vergonhoso, escrevo mal e não sei pontuar. E na área mais pública, taí o FFHHCC , “tadinho”;-))). Errou, ah! errou mesmo e ficou aborrecido. Foi solerte e não se conformou. Moral da história, se vir seu amigo errando: be quiet, fique calado pra não perder o amigo! Soweit so gut!
Num próximo momento, ou próximo post, certamente falarei da minha total incapacidade de compreender quando e em que momento as pessoas passaram a identificar, a criar uma sinonímia entre crítica (criticar) e falar mal. Mesmo quando falo com pessoas mais cultas, num plano mais profundo, observo com horror, inapelavelmente que se confunde sempre a crítica com falar mal ou dizer algo negativo a respeito de alguém ou alguma coisa.

Não sei se sabem, aposto bem que não, que em nenhum momento e de jeito nenhum o vocábulo kritikê (uma adaptação de krísis,eós ) – a *krisis* entre os gregos – significava e significa o que Aristóteles muito bem definiu como ” possibilidade, faculdade e finalmente ação de distinguir, de pensar , de discernir, e – atentemos muito bem para isso – de separar e de escolher. Portanto, eleger.
E não, não estou *”dando” aulas*;-), não faço mais isso há alguns anos e quando o fiz foi em algumas Universidades. Ah! e em Seminários (impossível ser mais chique, sorry;-). Apenas elejo , no Sub Rosa , meu queridíssimo blog (por isso adoro blogs, adoro o ato de blogar) porque posso eleger) sobre o quê ou de quem falar e esclareço logo, que só falo do que é bom e de quem é bom;-)) e por essa razão, ( jamais por outra, pois tenho realmente tudo o que desejo, exceto saúde e ninguém tem esse poder de me dar saúde) posso dizer de forma quase axiomática: se é citado aqui no Sub Rosa é porque é de bom para cima;-) Ou seja, no mínimo é bom! Gente, qué fuerte;-)
amir_brito_cador_3 Técnica: Serigrafia E por que estou falando isso? Claro que é para responder a algumas perguntas, que meus queridos amigos me tyêm feito nesses dias de doentinha e chata (más que demás) mas sobretudo é porque conheci um blog de arte, de poesia, de poesia visual em movimento… Enfim um blog ποιητιχός (poietikós).
É o blog GRAMATOLOGIA; escritas, caligrafias, poesia visual e livros de artista. E divido com vocês.
Corram para lá e percam-se. Como eu me perdi. Depois, voltem, seus ingratos!;-)
Eu estou fascinada. Deparei com expressões e conceitos que não conhecia e fui pesquisar o que viria a ser um Livro de Artista: Encontrei muita coisa, mas confesso que não sabia o que era o conceito.
Segundo Paulo Vilhena in: A página violada; da ternura à injúria na construção do Livro de Artista.UFRGS, 2001:
“[…] O livro de artista é um produto da arte contemporânea, construído deliberadamente a partir de um suporte preexistente, o livro, que é o seu protótipo, e ao qual louva ou faz contraposição crítica. A página e a estrutura podem ser enaltecidas ou sofrer todas as possibilidades de injúria e objeção, até alcançarem o estatuto da escultura e abandonarem a condição objetiva de livro. O autor propõe que as gradações percebidas não só podem como devem ser instrumentos da conceitualização e caracterização da obra e da categoria na qual ela se insere, desde certos exemplares do livro ilustrado até todo e qualquer livro-objeto. [..]”
AMIR BRITO CADÔR é poeta. É tradutor. É gravurista. . E faz coisas maravilhosas como essas aqui (clique)
TODOS, todos os meus elogios a Amir Cadôr. E fiquem certos, ainda são muito poucos:
*~*~*~*~*~*~*~*
Devo esta preciosa indicação a meu querido amigo João Antônio Bührer. Que tem uma importância mais que fundamentasl na divulgação da arte, ARTE e artes na Internet. Bührer é simplesmente o máximo! Dudi Maia Rosa que o diga.
*~*~*~*~*~*~*
SITES RECOMENDADOS: GRUPO GRAVURA; MOSTRA INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL;; POEMA VISUAL ; MAILART;CUMMINGS por Amir Brito Cadôr

UPDATE: Aperitivo definitivo e MOACY CIRNE

Di Cavalcanti, Fantoches da Meia Noite.


Publicado por Monteiro Lobato em 1921, esta narrativa feita de imagens teve pouca circulação.Existe um exemplar na
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Um fac-símile aparece na obra de Álvaro de Moya e Moacy Cirne, “Literatura em Quadrinhos no Brasil”, da Nova Fronteira
.

Não é por estar na minha presença, mas Moacy Cirne – sim, ele mesmo – é além de tudo o que é;-) – o criador do Poema-Processo , que está fazendo 40 anos.

Veja e leia aqui:

E, mas ele merece, obviamente um post especial.
Parabéns, Moacy. E me aguarde, sim?

Sobre sub rosa
The most of all things and persons in the entire world drives me *flabbergasted". That includes me.

8 Responses to GRAMATOLOGIA; Livro de Artista; livro-objeto; e, incidentalmente, elogios críticos

  1. Eduardo says:

    Vou lá conhecer.
    Se vc diz que é bom, é porque é bom. Ponto. E vou gostar. Porque gosto do que é bom!

    Beijos e BOM dia, minha querida Meg!

  2. Meu querido Eduardo:
    Muitíssimo obrigado pelo comment.
    Sei que este post não é muito simpático, mas aí é que a gente vê muita coisa, não é?
    Vou lhe contar uma história: há anos quero escrever sobre isso, há anos!
    Já fui linchada, você sabe muito bem, e as pessoas disseram – entre outras asneiras – que eu *elogiava* para parecer *boazinha*, e outras sandices desse tipo, e outras mais graves. Bem mais graves. Que desqualificavam toda uma vida de trabalho estudos e pesquisas. Mas.. tudo bem!
    E hoje, entre a febre que não passa e a respiração difícil, resolvi escrever.
    E ia dizer que só pude gostar desse blog – isto é, apreciá-lo melhor, por causa – ENTRE OUTRAS COISAS! -desse aprendizado que tenho tido, indo todos os dias ao seu blog. Ia escrever isso, aliás cheguei a escrever, mas como eu estava fazendo uma anãlise genérica à sociedade de meu tempo – afinal isso faz parte de minha (ingrata e incompreendida) profissão, não é? ;-))) – não quis misturar mais um elogio que como você sabe sempre faço ao Varal de Idéias

    O que eu acho definitivamente é que elogio quando é sincero deixa de ser elogio e passa a ser puramente *CONSTATAÇÃO*.
    E além do mais, é justamente indo conferir, por si mesmo que se desmente ou confirma certas constatações.
    =-=-
    Escevi este post ontem à noite, vim agora aqui, e vi, *SEM* surpresa que não havia um só, um único comentário.
    Aí, fazero quê, né?
    E quando já ia embora triste de pescocinho caído, e já sem esperança….vi chegar o seu!
    Ha…Ahá!
    Já valeu por mil!

    Tô feliz como criança que na manhã de 25 de dezembro descobre todos os prsentes que pediu.
    Obrigada, Edu, você fez valer a pena o esforço, e a angústia.
    Fez valer a vontade de falar sempre a verdade.
    Só lhe peço que depois dê sua opinião muito mais abalizada que a minha!!!! Afinal o *ARTISTA* da casa é você.
    *E, IMPORTANTÍSSIMO: NÃO CONHEÇO O DONO DO BLOG*!!!!!
    =-=-=-=
    Mil setcentos e quarenta e oito milhõs de beijos (nem sei escrever esse número de tantos dígitos). hohoho
    Viva!
    Agora sim o dia está melhor. Pelo menos para mim
    Meguita,
    super, super, super…feliz! como pintinha no lixo
    Hohoho
    P.S Vou até fazer um blogodito;-)))

  3. Existe essa bobagem de achar que quem critica é inimigo e quem elogia é amigo. É ridículo, pois uma avaliação não deveria pôr em cheque a amizade. Irritar-se é dar adubo à indústria do elogio.

    Também já se irritaram comigo por correções que fiz. Não entendo. Quem corrige está ajudando, apenas. Neste caso, não é nem uma condenação de uma obra.

    A crítica já é algo mais complicado. Não conheço nenhum autor que fique feliz com o crítico que o arrasa sistematicamente. Ou o cara ignora ou detesta. Mas tudo passa pela maturidade de um e de outro. Há críticos que invadem o pessoal e há criticados que enlouquecem quando suas obras não são incensadas. O último caso que li foi o de JG Noll, que ficou maluco por causa de uma resenha publicada na Rascunho que não me pareceu ter nada demais, mas que deixou o sensível autor ofendido.

    Não esqueça, Meg, sempre elogie o Noll…

    Beijo.

    =-=-
    Hahahah!!!!!
    O Noll.
    =-=-=
    Mirto, grande e querido Milton Ribeiro, você é escritor e é crítico. Sabe do que estou falando embora tenha tocado em pontos essenciais, logo vai ser preciso post especial.

    Hahahah… o caso do Noll confirma uma tese minha: Ninguém quer ser razoável, ou bom. Tem que ser ex elente , mais do que excelentíssimo, a melhor coisa que a gente já viu e verá.
    beijos , vou lá depois – aliás vou todos os dias.
    Se eu não escrever comment no post sobre o o Viegas a quem admiro profundamente, por tantas coisas e mais algumas. além de alguns gestos muito finos e distintos para comigo, escrevo-te. Dará na mesma.!
    beijão

    P.S Pois é elogio só se for constatável, nada de incentivo burocrátivo, ou masagem em ego, como lembrou a Denise.
    Se não se cria MONSTROS que virão com línguas de fogo atrás da gente se… os elogios não forem cada vez MAIORES….

  4. palpi says:

    Eu corrijo alguns. Jura que não devo? Ah, mas é tão mais bonito quando escrevem tudo certinho. ;) Faço na boa, com a intenção de ajudar e, se receber ajuda, também vou gostar. É por isso que tenho por hábito ler gente que escreve melhor e entende de muitas coisas mais do que eu. Acho tão mais fácil aprender com quem sabe. :)
    Mas eu me lembro dos primeiros elogios que me fez; lembro bem. Pensei: essa mulher tá louca. De onde ela me conhece? Será que está me confundindo com alguém? Pensei não por não merecê-los – veja que hoje me acostumei a eles e não vivo mais sem :D -, mas por achar que vc estava me confundindo mesmo. Afinal, eu havia sumido da blogosfera e voltado recentemente. Mas que nada, eu sou demais mesmo, durmam com um barulho desses. A MEG falou, é minha amiga e vocês têm que acreditar. :)
    Sim, querida, irei aos seus linkados, claro.
    Beijão
    =-=-=-
    Palpi querida:
    Tudo certo, justo, justíssimo.
    Mas uma coisa deve ser corrigida:
    Não falo bem – (de forma sincera e profissional, claro) por AMIZADE e sim por VERDADE!
    Beijos e vc é translumbrante, como diria KIKA JORDÃO
    hohoho
    Meguita

  5. rose marinho says:

    Aula.sf.corte,palácio, sala em que leciona “lição de uma disciplina”XVI.Do lat. aula, ‘pátio, palácio, curral, gaiola.deriv. do gr.aulé, pátio, morada.

    Meg, outra tarde, conversávamos. E eu disse que no seu blog não cabia tom confessional:” Seu blog é …uma aula.”

    Agora, leio, seu post, cujo assunto é a crítica e pego você justamente pontuando que seu blog não é aula…E que só deu aula na faculdade. Sua metidinha!
    Brincadeira, claro. Mas, para reiterar a amizade, acho bom clarear a ‘aula’ a que me referi. Veja aí o que achei no Etimológico. De palácio a galinheiro, fico com palácio, nada a ver com nobreza metida a besta. Seu blog pra mim é aula porque aprendo nessa leitura.
    Houve um tempo em que eu era besta e não entrava no seu blog porque de cara um sentimento de inferioridade me invadia. E eu fazia idéia de você como uma mulher altiva e moradora das alturas.
    Até que começamos a conversar. E foi quando passei a frequentar esse castelo.
    Não sei bem o porquê de você ter escrito sobre a crítica, não conheço os fatos. Mas o que me interessa agora é me explicar, se é que a gente se explica. Seu blog pra mim é aula sim , Dona Meg! Banho de aula, eu, modesta professora particular, com dificuldade de dizer que sou uma modesta professora particular. Mas sou, ainda que mamãe despreze o fato.
    Aula de faculdade? Eu detestava. Porque as professoras de Semiologia eram chatas. Daí meu trauma, sei lá que nome dou pela Semiótica e Concretismo. Eu tinha um frio quando aprendi isso.
    Nesse blog estou reaprendendo o que já podia ter aprendido, viu, minha professora querida?
    E indo ao assunto critica. Glorinha Kalil (kuákuá kuá) disse no Fantástico que é pra não corrigir a fala das pessoas. Imagine se não faço isso? Não ganho a paga. Mas saiba que sempre que revisei um livro, tirando uns poucos autores, sempre fui esquecida pelo autor. Que não aceita saber que outro colocou as patinhas no seu texto. Não cito nomes porque Glorinha Kalil não gostaria. E por causa da ética, claro.
    Querida Meg, fico por aqui. Adorei o seu post. Escreva mais, escreva toda hora. Ensine-me o que não sei.
    Beijos
    Rose Marinho Prado, num dia perto do Natal

    =-=-=-
    GENTE DE DEUS!!!!

    Quando não quiserem nada comigo e quiserem a fulgurante inteligência, o humor sarcástico e mordaz, aliados a uma das mais rigorosas linhas de pensamento sobre os papéis sociais hoje desempenhados por jovens e não jovens, quando quiserem a aula, no sentido clássico da palávra, a cátedra, o magistério, a profissão tormentosa e gozosa do ensino… então não tem erro: (olha aí o erro hohoho:Ç) Refazendo: Então, não há erro!
    É procurar minha querida *ROSE MARINHO PRADO* que fulmina. Como um raio de Zeus.
    Mas depois, seus batráquios assanhados e ingratos, venha me ver, que eu não sou água pra me tratarem assim/-)))))
    Parece que não precisa refletir muito para ver que ela também fala sobre minhas (pretensas e não-admitidas aulas.
    Mas querida, *vamos e venhamos e fiquemos no mesmo lugar*: uma vez, num ataque surdo de raiva, varios seres (humanos) se danaram a escrever patrocinados por alguém inconseqüente e imprudente, que eu era uma louca presunçosa que queria dar aulas pelo blog hohoho!!!!!!
    E, o patético de tudo: diziam isso em *TOM OFENSIVO* os tolinhos.
    Claro que na hora não levei a sério, ninguém podia ser tão energúmeno para achar que longe de me comprometer com a minha profissão na qual, sem sombra de modéstia sempre me esforcei para ser excelente – posso não ter sido, mas não por falta de vontade.;-)
    Afinal todos sabem que a melhor coisa do blog é rir rir e rir. Hihihi

    E para colocar as coisas em seus devidos lugares, meu blog é *ASSUMIDAMENTE, DESDE QUE NASCEU* – um blog de divulgação. Se houver alguma coisa boa que eu não saiba ou ignore, cráu!!estou ferrada. É porque estou desinformada grrr coisa que detesto. Informação é tudo. E falhando fragorosamente naquilo a que me propus e fico muito danada. Tenho um humor do Cão, todos sabem hohoh,

    Agora só duas coisicas, menina Rose:

    1- Um grande amigo meu de inteligência ímpar e capacidade luminosa de observação, me dizia o que foi uma das terríveis medidas que os jornais tomaram: acabaram com o cargo, ou profissão, de *REVISOR* (Ele citava, creio, Marina Colassanti)

    Tenho muita pena disso. As pessoas hoje não acreditam que havia esse importante figura. Se lessem Lima Barreto saberiam de forma cáustica e deliciosa. Escrever bem não significa escrever coretamente, embora muitas vezes eu prefiro o bem ao correto hohoho – Não é o caso FHC que não faz nem uma coisa nem noutra hahahahah!
    Minha amiga Regina Alves que é *gloriosa* e quando falo com voce, lembro muito dela e vice-versa, um dia me disse:”Meg, triste e perigosa é a função que mexe com a vaidade dos outros.”
    Regina é sempre basilar. Ela é TUDA!!!
    Mas hoje eu diria: triste é a a profissão que mexe com o sagrado direito que todos nós temos de ser ignorantes. Temos esse direito, claro que temos, o que não podemos é escondê-la, negá-la ao invés de erradicá-la de nós mesmos.

    Ser revisor é – sei por experiência própria , pois já fui uma, acredite, eu já soube escrever;-) – é flertar com o perigo de perder nem digo Amizades, mas de pérder estima, é provocar falta de afeto, ganhar desafetos.
    Afinal é por causa do revisor que o escritor e os soi-disant “escritores” (CAVEAT: nem sempre quem escreve livro é escritor) sai bem na foto, né, não?
    E eu quero que a simpática Glorinha Kalil, aprenda a ser sábia: que faça o que faz muito bem, mas que por favor não deixe o sapateiro ir além das sandálias. Que fique na dela.

    E sim, adorei você dizer publicamente que nós conversamos, trocamos excelentes idéias, eu cresço interiormente ouvindo você e recebo aulas suas.
    Sabe, Rose, meus amigos dizem que sou uma PALRADORA, pois sou mesmo: mas para poucas pessoas fico calada ouvindo e uma delas é você.

    Quanto à questão da crítica, como disse há muitos anos quero escrever sobre isso…e vou fazer um post sim. Inda mais que o Milton Ribeiro – que sabe do que fala -pois está nas duas linhas, de crítico e criticado tocou em pontos cruciais e para rimar: os críticos não são todos iguais.

    beijos, querida

    P.S para vocês:
    A Rose foi quem achou -para meu ataque de inveja um video da Rita Lee *DUBLANDO* nARA LEAÃO em Lindonéia.
    É isso ! E nas suas aulas magistrais ela pede para ser traçado um paralelo entre Lindonéia e Carolina.
    E eu vou deixar uma pessoa rica como essas. Eu quero mais é ela conversand comigo e me ensinando. ]
    Já disse sou interesseira! (mas meus interesses são tão poucos os que os possuem;-)))
    A Rose é uma desas.

  6. denise says:

    É assim mesmo, tua reflexão me fez ver que a hipocrisia da sociedade e o artificialismo das relações levam ao elogio interesseiro e à critica tendenciosa. Mas, quando elogiados, ficamos desconfiados, isto é fato. Meguita, estás melhor hoje?
    Peço a Deus que te recupere logo. Te cuida, viu?
    beijo, menina

    =-=-=-
    Denise, em primeirssimo lugar, eu agradeço se pedires a deus.
    Uma insidiosa recidiva de pneumonia – conhecida por meus amigos de longo tempo – se aproc=ximou poerigosamente.
    (Um médico disse que não existe duas pneumonias, mas uma só que não foi curada.

    Não tenho saído de casa e periga de minhas amigas e amigos não poderem me ver.
    Então, se vire por favor, que vc tem crédito com o Cara lá de cima.
    Afinal, ele não vai deixar de atender você, certo?

    Quanto a isso da crítica, eu vou escrevder um post esopecail, as respostas do Mirto, da Palpi e as suas, até agora – me obrigam – deliciosamente – a ir enfrentar esse assunto cabeludo e espinhoso.
    Beijos, meu docinho

  7. rose marinho says:

    Não deixe de me amar. Sou insegura.

    Deixar de amar você?. Só se você não deixar de me amar, claro, porque além de insegura, sou intereseira;-)))
    brincadeirinha: te adoro Dona Rose Marinho Prado, nome de dondoca quatrocentona.

    Beijos, meu docinho de abóbora

  8. Meg, querida,
    Como é que eu não ia arranjar um tempo pra você? Li com muita curiosidade suas ponderações sobre a falta de jeito com que se aceita elogios. Acho que sou diferente. Prefiro carinho aos tapas. É claro que eu finjo ficar embaraçado quando recebo elogios, isso é obrigação, comportamento diferente seria considerado arrogância. Por dentro, porém, fico super contente.
    A questão da crítica/falar mal é interessante. Não sei fazer crítica. Se é para esculhambar, falo logo mal do indivíduo que é mais fácil, humano, Afinal, um dos maiores prazeres que se tem, é falar mal de alguém.
    Achei o cara que você citou meio preocupado demais com a estrutura pro meu gosto. Essas coisas me arrepiam. Fico logo pensando em estruturalismo, irmãos Campos, me vem um mal humor danado, vontade de falar mal.
    Grande beijo

    =-=-==-=-
    Hahahahahah!!!!!!!!
    Hahahah!!!!!
    Lord, só não vao mais risadas, porque para você posso dar a notícia, estou mesmo mais doentinha do que imaginava. Uma pneumo e olhe só, eu, uma garota moderna, estou ficando tísica. É o tempo, é o clima. Passei a noite com devidos cuidados médicos e remédios mas acordei sem muito alívio em relação a ontem.

    Mas não é isso que vai me fazer deixar de rir, e nem é isso que vai fazer mylord me enganar.;-)

    Sim, claro todos gostam de carinho. Mas escute só, quando o médico (Siiiiim, não endeusemos: profissionais são profissionais, o crítico estuda tanto quanto o médico e vice versa – fora, claro os maus profissionais e existem médicos pernas-de-pau e crítcos cafajestes. E em todas as áreas, as well).
    Então, quando o médico examina você, sua anatomia cliínica e diz, por exemplo, sua pressão (o correto é tensão) , sua pressão está de uma criança, está 9 X12 – eu qua já não sou criança, vou fazer o que?, dizer: Oh Dr. eu não mereço isso, o senhor é que é gentil, que nada! não é bem assim?
    Eeeeu não!, eu pulo no pescoço dele, porque, claro, ele sabe do que está falando: Ele é que examina , mas a pressão a minha.
    (Dou you see my point?)
    Ou quando a dermatologista diz: sua pele é de seda, Meg: eu vou dizer: “Que nada, são seus olhos, doutora!” Hahahah
    E ficar tímida pra não parecer arrogante?
    Ora mylord.;-)))
    Eu fico é louca para algum sedutor cavlaheiro passe a mão hohoho.

    Pelo mesmíssimo raciocínio: Não é verdade que a gente sempre pede *segunda opinião* se o médico der uma diagnóstico ruim, estou certa ou estou errada?
    Ou seja, é humano, a gente não se conforma. Ainda que esteja certo, é ruim.
    Claro que como todo exemplo, isto é mera ilustração.

    Mas no que me diz respeito, eu só me arvoro a criticar (e hoje faço isso, pouquíssimo) depois que já vi, já li, já examinei muito bem, e por muito tempo. Quando tive dificuldades e recorei aos meus livros (há quanto tempo leio tão pouca ficção em relação aos livros de referência, de estudo etc… que sou obrigada a compulsar. Oh! boy!
    Quer ver uma coisa: Um escritor também já ficou *de mal* comigo quando eu disse que seu livro podia ser bom e tudo mais , podia ser tudo o que fosse, *MAS NÃO ERA UM ROMANCE*!
    Quantos vezes eu me *esgoelo* dizendo que praticamete ninguém escreve mais *CRÔNICA*, os cronistas de hoje, de jornais não fazem crônica, fazem de suas colunas emissão de opiniões, *espalhadores* de regras, e oportunismo político. Alguém hoje lê o Drummond cronista?, Os 4 mineros ? Se lerem vão saber o que realmente SIGINIFICA e O QUE É uma crônica. Mas não lêem e nem fazem crônica.

    =-=-=
    Bom, mas escrevi isso porque adoro essa discussão inteligente quando vem carregada de HUMOR e do *wit* que você , mylord, tem e estava me deixando a pão e água e não vinha aqui . Humpft e Snifff!

    Agora, a parte que mais gosto:
    Não sei fazer crítica. Se é para esculhambar, falo logo mal do indivíduo que é mais fácil, humano, Afinal, um dos maiores prazeres que se tem, é falar mal de alguém.
    Hahahahzahah!!! Hahahahahah!!! Hahahahzahah!!!KuakauaraKauarakuakua!!!!!
    Hahahaha, então tá:-))))))

    Lord, eu não sei o que seria – *NÃO DESFAZENDO DOS MEUS TODOS, TODÍSSIMOS AMADINHOS*; hein, gente? – dessa caixa de comentários sem você.
    Mas o Lord é simplesmente o má-CSI-mo, como alguns dizem na terra do seu tio JAMES AMADO.

    Beijos, muitos e felicidade imensa, Lord, por você ter arranjado um tempinho e vindo aqui.

    Essa gentileza, essa delicadeza é peerless!

    beije Lady Cordélia por mim
    P.S. Vou voltar pros meus antibióticos.
    Meguita
    ^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*^**
    E agradeço o carinho de todos que dedicaram um tempo e uma consideração e vieram comentarar.
    Assim que eu melhorar, agredecerei blogpessoalmente, OK?

    Se eu não voltar, Felizes Festas!